Antes de falarmos sobre as alterações da percepção é preciso conceituar sensação e percepção.
A sensação é o fenômeno psíquico elementar,que resulta da ação da luz, do som, do calor, etc. sobre nossos orgãos sensoriais. Pode ser divida em: sensações internas e externas.
As sensações internas são aquelas que refletem os movimentos de partes isoladas do nosso corpo e o estado de orgãos internos e manifestam-se sob a forma de sede, fome, fadiga, mal ou bem-estar .
As sensações externas se originam nos orgãos dos sentidos; neste grupo incluem-se as sensações olfativas, gustativas, táteis, auditivas e visuais.
A percepção é a decodificação das informações obtidas através das sensações. A diferenciação ou a soma do que são as cores, formas, tons, ruídos, a impressão de duro mole, liso, rugoso, quente ou frio. No ato perceptivo há a apreensão de uma situação ou elemento, que foi decomposto e recomposto pelas sensações.
As patologias das sensações são:
Hiperestesia: aumento da intensidade das sensações; elevação da sensibilidade fisiológica do indíviduo aos vários estímulos sensoriais e um aumento do ritmo dos processo psíquicos.
Hipoestesia: É a diminuição da sensibilidade especial, uma lentidão dos processos psíquicos. É relativamente comum nos casos de depressão.
Anestesia: É a ausência, a abolição de toda forma de sensibilidade. Nos casos de anestesia histérica, é possível verificar que a sensibilidade não é generalizada, mas sim, seletiva e associada a ação de fatores afetivos.
Analgesia: é a perda da sensibilidade á dor, preservando-se ás outras formas de sensibilidade (tátil, térmica e discriminatória). Observa-se a presença de analgesia em casos de paralisia geral, catatonia, histeria e no estupor.
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