"Alucinações são imagens representativas ou fantásticas que têm características de sensoriedade, sendo aceitas pelo juízo como realidade preveniente do mundo exterior." Ou seja a alucinação é uma falsa percepção, onde a pessoa percebe objetos, pessoas,animais, etc, com todas as características sensoriais, mas na ausência de um estímulo sensorial.
As alucinações não são frequentes, mas podem estar presente em várias doenças mentais, inclusive no alcoolismo e drogadição.
O valor emocional dado a ela é variável: o paciente pode ficar indiferente, enraivecido, assustado, etc.
Segue abaixo uma resenha dos tipos de alucinações que podemos diagnosticar:
Alucinações visuais: A pessoa vê pessoas, objetos ou mesmo cenas completas. As imagens podem ter perspectiva e movimento, adquirindo ainda mais características que a assemelham de uma percepção. A descrição de imagens fortemente coloridas e animadas estão, na maioria das vezes, associada a estados de excitação ou exaltação.
Alucinações liliputianas: Trata-se de um tipo de alucinação visual diferente, onde o enfermo vê pequenos personagens animados (animais, pessoas, seres místicos como fadas ou doendes), isolados ou em grupo.
Alucinações autoscópica: O enfermo vê uma imagem de si á sua frente, tal qual um espelho, um desdobramento do eu.
Alucinações extracampinas: O paciente "vê" cenas fora do seu campo de visão, ou seja, atrás de sua cabeça. Pode perceber pessoas inteiras ou rostos caricatos.
Alucinações auditivas: São as alucinações mais frequentes e mais importantes. O enfermo ouve: ruídos, zumbidos, murmúrios, estalos, chiados, vozes que comandam ou ameçam. O paciente pode ouvir apenas a repetição de uma palavra, de frases inteiras ou conversas. As vozes podem ser masculinas, femininas, infantis e vir de toda e qualquer direção.
Cabe aqui apontar três tipos frequentes de alucinações auditivas: a sonorização do pensamento - onde o enfermo escuta seu próprio pensamento; a audição de vozes sob a forma de diálogo e a audição de vozes que interferem na própria atividade, vozes que transmitem ordens e comandos ao enfermo e os quais ele não consegue ou pode recusar, mesmo que seja contra sua vontade.