A esquizofrenia é um transtorno mental psicótico que etimologicamente significa "mente fendida ou dividida": a pessoa portadora do transtorno se divide entre o mundo real e um mundo delirante particular. O conceito popular (e pré-conceituoso)de loucura é baseado na sintomatologia do paciente esquizofrenico.
Seus sintomas principais são: sonorização do pensamento, audição de vozes em forma de diálogo com o paciente e que influenciam suas decisões; vivência de influência corporal; roubo do pensamento; percepção delirante de suas tendências e vontades; alucinações; perplexidade, distimias eufóricas e depressivas; vivência de empobrecimento da vida afetiva.
Esquizofrenia Simples: aparece com maior frequência na puberdade. Denota-se um empobrecimento da vida afetiva e certa apática que afeta a produtividade do indíviduo, principalmente nos estudos. Pouco a pouco torna-se cada vez mais indiferente, apático e isolado.
Esquizofrenia Hebefrênica: Surge entre 15 e 25 anos de idade. Denota-se uma alteração do curso e conteúdo do pensamento. O estado de ânimo é instável, com repentinas e constantes mudanças de humor, indo da tristeza, para a euforia ou a cólera com rapidez.
Esquizofrenia Catatônica: Alternância entre períodos de inibição e de excitação, sobressaindo os sintomas catatônicos. Demonstram uma imobilidade absoluta e não reagem a nenhum estímulo exterior. Não falam, não andam. Podem apresentar comportamentos repetitivos e esteriotipados.
Esquizofrenia Paranóide: neste subtipo denota-se a predominância de delírios e alucinações. É um estado rico em manifestações psicopatológicas e portanto muito sofrido para o indivíduo que inseguro e agitado, percebe-se sempre a mercê de diversas formas de influências, tais como vozes de comando, cheiros persistentes, choques elétricos ou dores, sensação de insetos pelo seu corpo. Mergulhando em seu mundo delirante e paranóide, o doente se afasta cada vez mais da realidade.
A esquizofrenia é um transtorno incurável. Tempos atrás a única atitude possível para segurança do paciente e familiares era a hospitalização em manicômios. Atualmente o tratamento psiquiátrico consiste no uso de medicamentos que podem evitar as incidências das crises, melhorando a qualidade de vida do paciente, permitindo-o trabalhar, estudar e manter um convívio social.
Para melhores resultados do tratamento é fundamental que o sujeito participe de outras atividades terapêuticas, como psicoterapia de grupo, terapia ocupacional e arteterapias.
É importante que também a família do paciente participe de grupos de apoio e orientação psicológicos, para que tenham melhor compreensão da doença.
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